25/04/2020

São quatro os princípios da governança corporativa.

O primeiro deles é a transparência, no sentido de que todas as decisões tomadas devem ser claras para todos dentro de uma empresa, desde o alinhamento entre os sócios e diretoria, até as expectativas em relação aos colaboradores e o impacto dessas decisões para os clientes e a comunidade. A transparência bem gerenciada aprimora a eficiência, maior atratividade para os investidores, fidelização de clientes de acordo com o propósito da empresa e, por consequência, maior longevidade do negócio.

O segundo princípio é a equidade que se caracteriza pelo tratamento justo de todos os sócios e demais partes interessadas (colaboradores, fornecedores, clientes e comunidade), levando em consideração seus direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas. Equidade não é igualdade, é isonomia, justiça, é olhar cada um com suas particularidades e levá-las em consideração.

Prestação de contas é o terceiro princípio da governança corporativa e por ele os agentes de governança, sejam os sócios, diretoria ou conselho de administração devem prestar contas de sua atuação de modo claro, conciso, compreensível e tempestivo, assumindo integralmente as consequências de seus atos e omissões. Também envolve a questão de que um sócio deve prestar contas para o outro sócio, fortalecendo os dois princípios anteriores de transparência e equidade.

O último princípio é a responsabilidade corporativa pelo qual a empresa é incentivada a desenvolver suas estratégias de curto, médio e longo prazo, bem como seus impactos perante as partes interessadas, sejam elas os próprios sócios, colaboradores, fornecedores e a comunidade em que está inserida.

As boas práticas da governança corporativa colaboram com a sustentatibilidade e longevidade da empresa, pois refletir sobre esses princípios e sua efetivação auxilia a identificar oportunidades e antecipar-se a possíveis cenários desfavoráveis.

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